Poesias de Abril de 2015

LUGAR-COMUM


Tristeza é lugar-comum
Para quem ama à distância
E não vê jeito nenhum
De mudar tal circunstância.

Na tela do pensamento,
Passa-me o mesmo cenário
Que neste exato momento
Cobre teu imaginário.

Jamais te neguei o mérito
Do amor que deste pra mim
Nas delícias de um pretérito
Que não vai tão longe assim.

Também sei que tu não negas
Minha "queda" por teus braços.
Eu sempre te quis às cegas,
Apesar dos embaraços.

Se agora sofres sozinha,
O mesmo ocorre comigo.
Saudade... não é só minha;
Sinto-a, de longe, contigo.


Ógui Lourenço Mauri
Catanduva (SP), 23/março/2015.


Barra


  Capitão da areia


Mistério, amplidão,
que desvendo e desbravo
(bravo e nobre capitão!)
Na verdade, comandante da quimera
a velejar a esmo
numa tarde vã de primavera.
Não passo mesmo,
no afã da ânsia aventureira,
de um pobre navegante de espreguiçadeira.


Wanderlino Teixeira


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Em haicais e fotos,
Luís Antônio Pimentel:
o mestre de todos.


Lena Jesus Ponte


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AMOR DE MÃE


Ser mãe é ter a vastidão do mar
Que dá o peixe à fome por comida.
É ser asa maior a um filho erguida
Para ensiná-lo a mais alto voar.
 
Porém há filhos ávidos do olhar
Daquela que lhes trouxe à luz da Vida,
Enquanto outros felizes à acolhida
De almas-mães doando a eles seu amar.
 
Amor de mãe... um sentimento terno
Que eleva a fêmea ao mais sagrado amor
Em pétalas de flor do amor materno.
 
Mulher-amor, a mãe-mulher-fervor
Em divinal missão que faz eterno
Seu bem-querer a um filho redentor.


Regina Coeli



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