Biografia


          MARIA JOSÉ VIEGAS DA CONCEIÇÃO FRAQUEZA, natural de Fuseta, Portugal, nascida em 8 de Maio de 1936, professora aposentada do ensino secundário, do Ramo Secretariado e Tecnologias da Informação, exerceu e tem promovido ao longo de alguns anos, para além da sua profissão, várias  atividades culturais, desde poesia, teatro, rádio,     jornalismo,     cantos, exposições,     passagens    demodelos, jogos florais, e outros concursos literários.

          Directora Cultural do Sport Lisboa e Fuseta há 14 anos consecutivos e do Elos Clube de Faro, há 20 anos consecutivos. Vice-Presidente do Clube de Simpatia e da Associação de Jornalistas e Escritores do Algarve. Sub-directora do Jornal Correio Meridional. Realizadora do Programa Radiofónico – A Poesia em Movimento e Onda Poética na Rádio Gilão,  na cidade de Tavira em rodagem há cerca de 14 anos de emissão. Directora dos Jogos Florais Internacionais de Nossa Senhora do Carmo, há 25 anos consecutivos e organizadora de vários concursos – Concursos Internacionais de Quadras Natalinas e de Concurso de Quadras Antoninas e fundadora do  I Concurso de Quadras  Juaninas (quadras de S. João) da Cidade de Olhão. Tem Prosa e Poesia espalhada por diversos jornais regionais e revistas em Portugal, Brasil e Itália.

          Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Brasil – Mogi das Cruzes – São Paulo,  em Portugal. Distinguida com o título de Poeta Trovador do Século –  Magé -  Rio de Janeiro. Personalidade Internacional 1999 –  São Paulo – Brasil.  Membro Académico da Academia Brasileira de Trova de Niterói – Rio de Janeiro e do Intituto Cultural do Vale Caririense – Ceará – Brasil e da Accademia Internazionale “Il Convívio” Sicília - Itália.

           Homenageada como “Profissional do Ano” na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve pelo “Rotário Clube de Faro” e como “Directora Cultural” pelo Elos Clube de Faro e pela Associação Cultural Fusetense.
Formou o Grupo de Charolas “As Matraqueiras” e o “Grupo Coral – Cantares da Mana Anica” , com o qual participou no Coliseu dos Recreios em Lisboa com uma canção popular da sua autoria “Anica perdeu a saia” e o “Grupo de Teatro de Nossa Senhora do Carmo.

            Exposições de pintura e caligrafia artística -  várias individuais e colectivas.


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Poesias


REGA D'AMOR


Rega o trigo,  mas faz  qu’ele  floresça...
Rega a semente,   fá-la  germinar...
Rega a vida, . farás com que ela cresça
Rega o botão em flor no seu altar!

Rega p’ra que ele jamais apodreça
No canteiro que tu irás plantar...
Rega a flor para quem sempre mereça
Rega as plantas no seu desabrochar!

Se não regares, nunca Natureza
Poderá dar-te toda  essa riqueza...
Nem o mundo terá Campos em Flor!

Porque eu sei que a vida é uma ilusão
Por isso rega  com o coração...
Porque a Mãe - Natureza  quer AMOR
.



NA FORÇA DE SONHAR


Eu trago as mãos vazias de ternura
Trago o peito vazio de maldade...
Tenho o coração cheio de doçura
Eu dou-te o doce mel duma Amizade!

Eu trago as mãos vazias de ventura
Vai longe, muito longe, a mocidade
Os meus sonhos perdidos na procura
Num apelo ao bom Deus da imensidade!

A saudade dos tempos já passados...
Imagem de cabelos prateados,
Na força de amar e ser amada!

Eu trago as mãos vazias dos teus beijos
Trago no seio a força dos desejos
Foram sonhos apenas e mais nada!




O TEU NOME MARILENA

A uma saudosa irmã Trovadora brasileira que foi Presidente
da Associação de Escritores de Niterói – Marilena Gomes Ribeiro


Marilena, teu nome está presente,
Tu sempre foste Deusa de Bondade…
Por isso, estarás eternamente…
No nosso coração cheio de saudade!

Marilena,  bendigo sinceramente
Pelo percurso lindo de amizade…
Como Jesus,  amaste firmemente
Praticando na Terra a irmandade!

Por ti vamos lutar, neste percurso
Por isso,  dedicamos o concurso…
A Florbela – tua poetisa querida!

No grandioso espaço universal,
E porque sempre amaste Portugal

Pra mim és Imortal, Além da Vida



HÁ POESIA NO CÉU


O Céu abriu as portas par em par…
Florbela, recebeu-te com Amor…
A Poesia cantada num altar…
Cada poema é benção do Criador

Florbela e Marilena, vou louvar,
Que o meu poema seja como flor…
Meus olhos já cansados de chorar
Por andar a carpir a minha dor!

A dor, esta saudade tão sentida…
Com a mágoa dolorosa da partida,
Que se sofre,  num elo de Amizade!

Vosso corpo desceu à terra fria,
Mas na Terra ficou a Poesia…

Que falará por Vós Eternamente





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Criado em 1º de Dezembro de 2009